terça-feira, 11 de setembro de 2007

Violência

Olho além do horizonte,
lá está tudo vazio.
Nada sinto, nada vejo,
mas ouço um choro sombrio.

É o choro da família,
que lamenta sem cautela,
pela morte ser vizinha
das cidades, das favelas.

Entre esquinas escuras,
há um povo sem clemência,
que sente puro prazer,
em praticar violência.

E na corrija pungente,
das garras de um soldado,
deixam somente o rastro
e o sangue derramado.

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